Olho o gosto do sentimento
Gosto de sentir o olhar
Mas esses olhares,
sentimentos,
gostos,
Não são meus.
Torno-me mutante desde que nasci
Nasci desde que me tornei mutante
Mas essa vida,
nascimentos,
desejos,
Nunca foram meus.
Viro falso, poeta e exato
Viro poeta, falso, exato
Viro falso exato poeta.
Mas essas poesias,
cálculos,
essas pessoas,
Não são minhas.
O que sou?
Sou o que não sou
O que sempre quero ser
Sou o eu para te agradar
Sou o eu para te fazer sofrer
Sou o eu para te discordar
Sou eu para viver.
Nas salas da vida
Há 6 anos
2 comentários:
Muito boa, muito boa!!!
Gostei muito dessa, de verdade, mais do que a que você postou no Boteco dos Amigos.
Não sei nem comentar/criticar ela.
Mtu Bom!
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