quarta-feira, 7 de setembro de 2011

É o fim de tudo

Estou sentindo aquela sensação novamente
Não posso vê-la, não posso tocá-la
Estou, agora, na posição inversa
estou vivendo a dificuldade
é inverso, mas não é proporcional

Quando as mães vêem seus filhos chorar
Quando os mundos se acabam
Quando não há existência
Quando a morte chegar

Aqueles que se dizem gênios
os que sofrem e são torturados
essa dor que não chega
ela não chega perto de mim

Na janela do ônibus vi seu reflexo
olhei para o lado.
No meio da rua vi seu reflexo
olhei para o lado.

Vejo duas, duas.
Para dentro de mim.
Quero fora de mim.
Permita sempre ser assim.
Ser, sempre, sempre assim.

Não há existência e não há fim
Nada é constante dentro de mim
Nada vai pra fora
Nada vai embora
é o fim de tudo.
É o fim.

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