- Com saudades, precisamos sempre de um reencontro.
- Como vai todo mundo?
- Todos estão tristes.
- Isso é ruim, diga a todos que faz parte.
- Acho que eles já sabem disso, só não conseguem aceitar muito bem.
- Lembra desse lugar? Bonito e calmo, nunca perdeu seu brilho.
- Lembro, faz muito tempo, mas eu lembro, a água sempre raza, as coisas eram boas aqui, foram boas, me disseram que esse lugar virou um Heliporto.
- Verdade, isso é uma pena, a melhor obra natural que eu já vi na minha vida, muito melhor daqueles que fui acostumado a ver todos os dias.
- Mas, por que esse lugar?
- Não somos diferentes, você sabe, mas esse lugar lembra a nossa união, quando todos ficavamos um do lado do outro, não porque eramos obrigados e sim porque nos divertiamos, as coisas foram mudando, pessoas saindo e pessoas entrando, agora ninguém olha diretamente para os olhos de ninguém. Isso não é bom.
- Você estava errado.
- Falamos coisas sem pensar, falamos coisas para impressionar. Mas depois vemos o que é o certo.
- Vou sentir saudades.
- Obrigado por rezar por mim, mesmo quando muitos não tinham esperanças, você tinha a certeza, também vou sentir saudades e diga a todos que mandei lembranças. Nunca esqueça desse lugar, não me coloque só em lembranças, me guarde no coração.
Estou cansando de entender!
Venho lhe perguntar.
O que tem significado em suas vidas?
O que vou falar não é segredo para ninguém, as pessoas escondem, fingem não ver, todos já sabem, e isso é para você:
Na verdade você nunca o amou, foi tudo um motivo para sua vida parecer mais bonita.
Quer que eu seja direto?
Na verdade voce finje ter medo, quando na verdade gosta do seu estado superior, fobia? Sindrome? Não!
Não quero ser grosseiro, mas é porque
Na verdade você não é isso tudo, suas ídeia são erradas, muitas delas e muitas vezes o que você diz não é certo
Agora, e eu?
Quer a verdade?
Eu só estou aqui porque acredito nas pessoas, eu só estou nessa, mas na verdade é só mais um desencanto, como qualquer dos outros que eu já tive, isso não vai me levar a lugar nenhum, porque eu não sirvo para isso.
A verdade é que eu estou aqui de passagem.
Acabou tudo o que era para ficar.
Morreu tudo que era para permanecer vivo.
Foi embora, era para ficar aqui.
Meu lado vazio.
Minha mente aberta.
Meu lado continua vazio.
Tenho tudo o que você tem.
Menos tudo que eu não tenho.
Esse tudo foi embora, tiraram de mim.
Sinto falta do que não posso mais ter, sonho com um reencontro, ainda sonho que está vivo, que vai acordar.
Sonho que não estou apenas sonhando e que choro de emoção vendo sua recuperação.
Mas não aqui ao meu lado.
Não comigo.
Sou um ponto.
Ponto frágil de emoção.
Não queria ser o monstro.
Queria te ver no céu.
Responda aquilo que desejo escutar
Fale para mim o tom da sua voz
Não posso senti-la
Tocá-la, jamais
Linda, seu formato é perfeito
Seus olhos deslumbrantes
Seu cheiro de rosa
Seu perfume caro, claro para mim
Sua voz macia,
Acaricia minha boca,
Arranha meu pescoço,
Fecha minha garganta,
Acaba com minha razão.
Enquanto eu entrava no corredor desesperado para ver seu estado, via pessoas esperando para que um lugar vagasse. Olhei para minha mãe e fiz um gesto afim de que entrássemos por uma porta grande e branca, infelizmente, alertou-me ela, apenas duas visitas por vez eram permitidas. Fiquei olhando para a grande porta branca, imaginei como seria ali dentro. Pessoas curadas, pessoas se curando, pessoas morrendo. Na verdade eram apenas pessoas, não importando sua classe, sua cor, pelo menos ali eram apenas pessoas. Observei uma pequena janela de vidro na parte de cima da porta, infelizmente estava tapada com folhas de papel. Imaginei então o ambiente, abrindo a porta, entrando, vendo macas com seus respectivos pacientes, enfileiradas, um clima ruim, via mais alguém lá, no canto do grande salão de macas. Ele estava sorrindo. Estremeci. Alguém abriu a porta, um enfermeiro saiu de lá, fiquei observando os detalhes antes que a porta fechasse novamente. Vi um quarto, com uma numeração em cima da entrada, não tinha porta. Imediatamente alguém falou que eu poderia entrar. Com cuidado desci uma pequena rampa que me levava a um corredor que se dividia em quartos. É o de número três, alguém me avisou. Ao virar no quarto deparei-me, logo na primeira maca, com a fragilidade do ser humano. Meu sangue não corria, a primeira sensação foi de espanto, logo veio o medo, o famoso medo do que desconhecemos, em seguida senti algo escorrer pelo meu rosto, levava minha mão à boca como sinal de espanto. Comia e respirava por maquinas. Estava vivo por misturas entrando em sua veia. Mandaram chamar alguém lá fora. Sai pela porta com os olhos abertos e com a face molhada. Lá dentro era frio, medonho. Afinal ele não estava lá, ou melhor, não pude vê-lo, mas senti sua risada amarga.
Saciava sua fome com um biscoito de pacote que carregava na mochila enquanto ainda estava esperando um ônibus, mas não demorou muito para que ele chegasse. Entrou desordenado, colocou o dinheiro separado do bolso na mão do trocador que tinha um olhar cansando, sem importância. Olhou em seguida para as pessoas, pareciam ter suas vidas esmagadas por um peso tão cruel que o mesmo, por pura maldade, deixou-as vivas. O único banco vazio se encontrava no final do ônibus, onde uma senhora estava sentada ao lado. Sumiu do mundo enquanto o ônibus andava, imaginava reencontros, um chegada rápida e uma volta acompanhada, imaginava sua casa com mais um integrante, imaginava sua vida transformada, imaginava sempre o melhor, o positivo. Ninguém tinha lhe contado a verdade sobre a crueldade do mundo. Na verdade já tinham falado de histórias, cuidados e atenções que deveria tomar, mas para ele eram apenas os vilões de sempre que poderiam ser derrotados com um herói qualquer, podia ter quinze anos, mas sua inocência era tão pura que seu rosto só liberava dez anos de vida.
Percebeu a senhora, a que estava ao seu lado, era a única ali que parecia estar sorrindo constantemente sem precisa de motivo ou, pelo menos, nenhum motivo que ali se encontrava.
- Com licença, você conhece a cidade de Arabutã?
- Arabutã filho? Não conheço não... Onde fica?
- Não sei, queria saber, preciso ir pra lá.
- Desculpe filho, não sei.
- Obrigado mesmo assim.
Voltaram os dois aos seus estados anteriores, mas a conversa foi retomada não durou muito tempo.
- Você sabe onde fica a rodoviária?
- Sim, eu estou indo para lá, vou te levar, tudo bem?
- Sim! - Teve um motivo a mais para sorrir, aparentemente estava tudo dando certo - Muito Obrigado senhora.
Seu estilo simples de falar comoveu o menino, era uma pessoa tão doce em suas palavras, sua expressão e no seu olhar.
- Vou voltar para meu marido em Minas Gerais, vinte anos que não o vejo.
Enfim, estava explicada a sua felicidade constante e sua esperança comovia o menino.
- Que bom! Eu também vou encontrar uma pessoa em Arabutã.
- Parece ser uma pessoa muito importante para você, está muito entusiasmado. - A conversa animada não parou.
- Estou sim! Não espero a hora de chegar até essa cidade!
- Guarde a euforia para o reencontro!
Os dois ficaram conversando sobre tudo o que poderiam imaginar, sobre os desejos, sonhos, habilidades e a vida.
Chegaram então à rodoviária, aonde saltaram e andaram até sua entrada principal.
- Aqui estamos, amiguinho.
- Obrigado e boa sorte!
- Mas onde está sua mãe?
- Não, não, vou ver minha irmã.
- Onde ela está?
- Em Arabutã.
- Com quem você vai? Sua mãe, seu pai?
- Ninguém.
Ela ficou em estado de pânico, sem saber o que fazer, sem saber o que falar.
- Como pretende chegar a essa cidade, amiguinho?
- Vou pegar um ônibus, não tem outro jeito. Preciso ver minha irmã, ela não pode ficar sem mim!
Estava começando a ficar desesperado ao perceber o olhar estatelado da mulher.
- Não! Seus pais sabem?
- Eu não tenho pais. Só temos eu e minha irmã.
Suas palavras foram frias e sem coração o que deixaria qualquer um triste.
- Você não me falou isso! Como irei te ajudar?
- Não precisa se preocupar, seu marido te aguarda.
- Deixe eu te levar até lá! Vamos comigo!
- Não se preocupe, eu pego um ônibus qualquer que vá para Arabutã.
- Deixe que eu te leve, vamos comigo até Caxambu, eu e meu marido te levamos até sua irmã.
Um desvio na sua viagem poderia ser a queda, poderia dar tudo errado, mas ele não sabia para onde estava indo, poderia se perder, poderia não chegar lá, talvez com a ajuda de uma pessoa mais velha ele conseguisse. Tudo isso passou tão rápido por sua cabeça que a resposta foi na mesma velocidade.
- Tudo bem.
Saiu de casa em uma noite quente, o ar da cidade estava sendo consumido pelos prédios. Parecia uma formiga diante do mundo. Colocou a mão nos cabelos, olhou para baixo e deixou sua mão cair. Ora como é o mundo, ora como é sua vida. Passava o tempo, ele esperava em frente ao prédio, esperava algo. Talvez idéias, talvez alguém. Os dois. Sua mochila de marca mostrava sua vida transformada, seu corpo na calçada mostrava mais uma mudança que chegava.
A primeira idéia veio à cabeça, a mais fácil por sinal, ir até uma rodoviária e pegar um ônibus que chegue até Arabutã. Então começou a andar. Andou, e depois de um bom tempo andando, parou, olhou para os lados, estava no Largo do Machado, já tinha andando o suficiente, mas ainda não sabia como chegar à rodoviária, deu uma espiada na rua e viu um homem no balcão de uma farmácia de esquina. Entrou na farmácia, olhou para os lados, demorou um tempo, pegou um creme dental, observou e colocou de volta na prateleira.
- Posso ajudar?
- Não, obrigado, só estou olhando.
Rodou duas vezes a farmácia, criando coragem e tentando se convencer que isso daria certo. Fitou o homem no balcão, chegou perto, fez um gesto com a boca e após soltar o ar resolver soltar as palavras.
- Eu queria... Bem... Queria saber onde fica a rodoviária... Digo, daqui, qual ônibus pego?
A expressão do homem demonstrou certa duvida, olhou para a rua, tentou lembrar-se de alguma coisa e arregalou os olhos. Ele lembrou.
- A Novo Rio?
- Acho que é.
- Bom, se for a Novo Rio você atravessa essa rua e pega naquele ponto ali em frente o um, sete, zero, mas também pode ser o um, sete, oito... - Apontava para a rua principal da esquina da farmácia, mostrando um ponto de ônibus em frente a uma galeria. - Ele para na rodoviária.
Olhou para o ponto, virou para o homem, agradeceu e voltou a andar, mas foi surpreendido.
- Tome cuidado por aqui. Tem muito pivete andando aí na rua, principalmente essa hora da noite.
- Pode deixar.
Continuou com alguns passos.
- Quantos anos você tem?
- Quinze. - Sorriu por educação. Estava com muita pressa e já estava andando novamente.
- Vai encontrar com sua mãe?
Ele parou, olhou fundo para o nada, a coragem começou a subir por sua veia. Ele sorriu e sem olhar para trás, respondeu.
- Vou encontrar minha irmã.
Adoro lembrar o que aconteceu no passado, um exemplo disso são as duas primeiras analises, aonde eu busco principalmente as fragilidades, emoções e detalhes perdidos do que eu gosto de chamar de lembrança.
O passado é como uma lição escolar, em que você tem que fazer e tem dois casos diferentes, os que são feitos e esquecidos e o que são feitos e te ajudam a analisar o presente, no caso da lição temos a prova, no caso do passado, temos avaliações sempre.
Deixando o teórico de lado e pensando no que seria a vida sem isso acredito que não estaria aqui hoje, não aprenderia o que eu aprendi e com certeza, os erros, além de serem maiores, se repetiriam.
Comecei a escrever quando estava na terceira série. É claro, não escrevia bem, mas consegui gostar de uma tarefa escolar, escrever histórias para ganhar ponto em Português. Percebi em minhas primeiras poesias que eu conseguia expressar os meus sentimentos fortes de maneira fácil e ainda bonita. O que eu mais gostava de fazer era escrever músicas em meu diário, as letras e depois inventar a musicalidade para as mesmas. Não escrevia a parte musical só as letras que, para mim, era o mais importante. Se eu pegar os mesmos textos agora e tentar enfrentá-los de maneira musical, não conseguiria.
Triste aqueles que não têm meios de se expressar, seja por qualquer tipo de arte. Por motivos já explicados entrei na escola de música, o que para mim seria fácil, quando percebi que encarava aquilo como uma tortura, descansei, porque afinal dependia de tempo para pensar se minha relação com a música era o que eu esperava, na verdade era, só que tudo na vida é fruto de trabalho duro, esforço, me motivei novamente.
Voltando a minha terceira série: Poesia, descobri sozinho, por incrível que pareça. Não foi minha irmã que me apresentou, não foram meus pais ou alguém mais da minha família que me fez seguir algum dom, foi simplesmente descoberta, eu, eu mesmo e o meu amigo, o meu fiel amigo, a pessoa que fala comigo nos momentos de extrema importância, ou até quando não tenho nada para me ocupar, a que me ajuda a redigir textos e etc. Não! Não sou maluco, tem alguém, que não sou eu, que discuti comigo, debate, chamam de eu interior, chamam de auterego, eu chamo de Ele.
Nessa época eu sabia até demais (para uma pessoa da minha idade) questionar a vida, o significado disso, a resolução daquilo, a morte, a vida, de onde viemos para onde vamos, o que fazer quando crescer. Eu era chato, alias, sou. Não gosto das mesmas coisas que eu gosto. Ele está agora me dizendo para parar de escrever certas coisas por que se não eu serei considerado um insano. Pensei, penso, que as pessoas que acham isso.
Odeio perder o foco na analise.
Você, que não entendeu, não acompanhou ou não está nem um pouco interessado, pode então esquecer, eu faço isso para mim, no máximo as pessoas que me conhecem poderão entender o que se passa nesse meu mundo.
Tenho uma dica: Deixe a vida de lado e vá viver A VIDA.
Esta analise é mais elaborada que a primeira, devo certamente avisá-los que o texto a seguir não tem nada de útil, são só palavras que terminam meu ponto de vista. Nessa analise, deixando um pouco meu eu de lado, a visão vai ser do mundo, das pessoas, dos outros, sem deixar, é claro, de ser egoísta, porque o egoísmo é parte fundamental do meu ver de mundo.
Peguei então dois fatos, um novo e o outro contado na primeira analise para explicar o que aconteceu aquele ano:
Quando eu tinha seis anos (pouco me lembro dessa época), em 1999, aconteceram diversas coisas que me fizeram entender mais do mundo em que vivo.
No dia 21 de abril daquele ano, eu, ao chegar da escola, fui visitar minha avó. Cheguei a sua casa, alegre, por ter sido convidado para uma festa de um amigo da escola, que a avó dele era amiga da minha. Douglas era seu nome. Eu cheguei a sua casa e como estava feliz, fiz ver minha alegria contagiar minha avó. Colocou o convite na geladeira para não se esquecer da data e me convidou para almoçar com ela, eu falei que não, não me lembro porque, mas eu neguei seu pedido e prometi que voltaria após o almoço na minha casa. Prometi, esse foi meu erro. Esquecer, meu segundo erro. Nunca esqueça sua promessa. Ela não estava feliz, pelo contrário, estava mal, doente, meu avô, pelo que me disseram, não quis deixá-la ir para o hospital, não permitiu chamar uma ambulância. Eu, depois do almoço, ao contrário do que prometi, fui ver televisão até a empregada de o meu avô bater desesperadamente na porta. Do que eu me lembro depois? Ir a casa do meu avô, ver minha avó na cama, branca pálida, nunca entendi porque passavam álcool nela, ver a enfermeira dizendo algo para minha mãe enquanto ela abaixava a cabeça, alguém me puxando para fora da casa e por fim, um longo passeio e logo após, um lanche no Mc Donald’s.
Eu queria ir ao seu enterro, queria vê-la uma ultima vez, mas não deixaram, porque afinal, cemitério não é local para crianças. Hoje em dia sinto falta dela, como se ela estivesse viva até ontem e hoje poderia me ajudar. Por que não pude vê-la?
Todos são hipócritas! Eu sou, porque quando meu avô passou mal, a pouco tempo atrás, eu retirei meu irmão do local, não sei porque, não queria que ele visse algo que marcasse na vida dele por um longo tempo.
No mesmo ano, riram de mim em uma peça escolar, que eu comentei na analise anterior, e também tive minha formatura.
Conheci naquele ano, a verdade que está presente entre nós, a que temos medo, ela, a morte.
O texto que escreverei agora não chama atenção de quem não me conhece, e pelo contrário do que você poderá pensar, também não chama atenção dos meus conhecidos. Se você se interessa por uma analise da vida, você, talvez goste do que me ponho a escrever. E, antes de começar, quero explicar-lhe que esse texto não é só um ponto de vista rebelde ou transformador de um adolescente problemático e depressivo, não, é um texto analítico, que visa observar os pontos que me chamam atenção e que, na verdade, nenhuma outra pessoa se submete a enxergar.
Quando comecei a me interessar pelas coisas na vida, ainda era muito pequeno, por isso, quanto mais distantes eram as brincadeiras, mas perto era o sentimento, e a vontade de passá-los de alguma forma para o mundo, mas eu sempre fui isolado desse meu público e por esse motivo nunca conseguia apresentar o gênio que hoje não está mais dentro de mim. A primeira vez que fui repreendido pelo destino foi quando tentei mostrar o meu dom para aquilo que eu não era feito. Numa peça de teatro na escola, como quem não queria saber do futuro, eu simplesmente, na pressão exercida no momento, errei minha fala. Não que isso seja um crime, simplesmente errei, normal para um criança de seis anos que estava ali porque uma freira havia obrigado. Eu estava errado e ainda, por mais que seja estúpido persistir nisso, as pessoas riram de mim. A cena das pessoas rindo de mim às vezes entra em minha cabeça, fazer uma visita, contemplar os sentimentos que fazia. Não que eu me sinta mal, aliás, pouco me importa aquele momento, o que me importa é que hoje vejo que aquilo, o que para mim não era nada, passou a ser algo tão importante no futuro. O que as pessoas acham? Antes eu me fazia essa pergunta, agora simplesmente vejo que essa pergunta não cabe no meu padrão. Na verdade nunca quis chamar atenção de ninguém, só me deixe quieto em um canto. Isso me lembra que quero ser igual a uma pessoa, uma pessoa que você provavelmente nem imagina quem seja, e se tentar adivinhar, vai errar. Um amigo meu, quero ser igual a ele, o jeito dele de quieto no seu canto, se permitindo a ter uma idéia própria do que é certo e do que é errado e quando quer, cativando as massas com suas cômicas frases de efeito, para deixar uma sala de aula bem mais animada. Aquela sala não seria nada sem ele. Não quero ser ele, quero ter seu jeito, não o jeito que as pessoas o aceitam, mas o jeito que eu o aceito e admiro. Não falo com ele muito, pouco nos tivemos conversas boas, o resto só promessas, só promessas. Só promessas é o que normalmente acontece na minha vida, só promessas. Promessas de viagens, de trabalhos, de planos, de vida. Promessas de algum dia alcançar algum lugar, alguém, algo. Minha mãe um dia me indagou em uma triste tarde de domingo o porquê de eu estar de uma maneira tão sedentária vagando de um lado para o outro sem saber para onde ir depois. Logo depois que eu me mantive calado ela me falou que quem encontra o amor não deveria estar daquele jeito. O meu amor, pensei na hora, é a única coisa que me prende a este mundo, o meu amor é quem me faz levantar todos os dias e acreditar que o amanhã pode chegar sem demora e com paz. Mas, voltei a pensar, o meu amor está mal, mal de coração e mal de alma e não consigo fazer meu amor feliz. Não como ela me faz. De toda minha tristeza, de todo o meu mau humor, ela é unicamente a que consegue me tirar do que eu chamo de desprazer, infelicidade, amarguras. Só queria retribuir. De tudo o que eu vivi até hoje, de toda essa vida de altos e baixos, só queria me lembrar que agora não é hora de desistir, agora não estamos mais vencidos, vamos vencer. Quando me lembro do que passei, do que me tornou do jeito que sou em vários aspectos, me lembro que com isso aprendi muito, mas ainda, amigo, tenho muito para aprender. Com um desenhista, com uma poetiza, com uma médica, com uma dona de casa, com um dentista, com um advogado, com quem eu admiro, com um amigo, com uma amiga, com meu amor.
Pode parecer muito dramático o que escrevi, mas na verdade é, e como já disse em poemas e textos anteriores, dramático é o que me chamam, realista é o que sou.
Eu disse para você de manhã, enquanto não queria falar o que sentia, disse para você. Disse que queria ter o poder de fazer as pessoas agirem como se eu pudesse ser respeitado, como uma pessoa amiga que conhecemos. Até escrevi um texto sobre isso, lembra? Pois é, queria ser um eu, que as pessoas agissem como se eu pudesse não ser humilhado. Pois depois dessa conversa percebi que até pessoas muito queridas me humilham, como se eu nascesse para suportar os problemas de todos que descontam eles em mim. E também percebi, querida amiga, que você é uma das poucas pessoas que não fazem isso comigo. Venho lhe dizer que depois de tanta humilhação acabei me tornando a pessoa arrogante que sou, revoltada com a injustiça que muita vezes me atingiu, pois bem, pessoa amiga, não quero tomar o seu tempo, mas essa carta é só para falar o que eu acabei não falando em mais uma brilhante conversa que tive com você, nas quais, sempre chego a grandes conclusões,
O futuro e minhas indignações, o que eu vejo? Todos estão em minha volta, esperam ter algo para fazer depois do show que nem pagaram para ver, mas estão presentes para sentir o que gostam realmente de sentir. Um ou dois estão sendo sinceros, os outros é puro fingimento. O futuro e minhas vitórias, o que eu espero? Todos estão no andar de baixo, esperando pacientemente o retorno, para que saibam o que devem fazer para prosseguir com suas miseráveis vidas. Mas eu não esperarei, eu continuarei e não olharei para trás, e quando me atingirem covardemente, eu revidarei!
A verdade não se vê por principio, mas podemos ver o principio pela verdade
Agradeci quando cheguei a minha conclusão, por mais que seja tola, por mais que as pessoas não concordem O que as pessoas falam, não é o que eu digo.
Posso parecer prepotente, mas não é isso que quero passar, posso parecer arrogante, mas é a verdade que quero mostrar.
Um romântico, dizem, é aquele que obedece os princípiosbásicos. Um romântico, digo, é aquele que obedece seu coração. Muito clichê, não? As pessoas dizem que sim.
Só porque o amor é raro, paixão escassa, e verdade nem sempre existe, não quer dizer que eu siga o padrão. O padrão é para as pessoas. Não sigo o padrão.
Não me restou nada, apenas palavras. Palavras do que restou, Palavras sobre quem eu sou.
Nada mudou, a peça ainda continua ali, e ela continua a sorrir, a porta não mudou, nem quem entrou.
Mas se passou e nada mudou, quem são eles? As pessoas em minha volta? Aquelas que me atormentam. Aquelas de quem me orgulho. As demais. As nada de mais.
Mas se ao passar, algo mudar? estaria perdido? Ou iria me acostumar?
When I was young It seemed that life was so wonderful A miracle, oh it was beautiful, magical And all the birds in the trees Well they'd be singing so happily Oh joyfully, oh playfully watching me But then they sent me away To teach me how to be sensible Logical, oh responsible, practical And they showed me a world Where I could be so dependable Oh clinical, oh intellectual, cynical
There are times when all the world's asleep The questions run too deep For such a simple man Won't you please, please tell me what we've learned I know it sounds absurd But please tell me who I am
Now watch what you say Or they'll be calling you a radical A liberal, oh fanatical, criminal Oh won't you sign up your name We'd like to feel you're Acceptable, respectable, oh presentable, a vegetable
At night when all the world's asleep The questions run soo deep For such a simple man Won't you please, please tell me what we've learned I know it sounds absurd But please tell me who I am, who I am, who I am, who I am
TRADUÇÃO
Quando eu era jovem Parecia que a vida era tão maravilhosa Um milagre, oh ela era tão bonita, mágica E todos os pássaros nas árvores Estavam cantando tão felizes Oh alegres, brincalhões, me observando Mas aí eles me mandaram embora Para me ensinar a ser sensível Lógico, oh responsável, prático E me mostraram um mundo Onde eu poderia ser muito dependente Doentio, intelectual, cínico
Tem vezes, quando todo o mundo dorme Que as questões seguem profundas demais Para um homem tão simples Por favor, me diga o que aprendemos Eu sei que soa absurdo Mas por favor me diga quem eu sou
Eu digo: Agora cuidado com o que você diz Ou eles vão te chamar de radical Um liberal, oh fanático, criminoso Você não vai assinar seu nome? Gostaríamos de sentir que você é Aceitável, respeitável, oh apresentável, um vegetal!
À noite, quando todo o mundo dorme, Que as questões seguem tão profundas Para um homem tão simples Por favor, me diga o que aprendemos Eu sei que soa absurdo Mas por favor me diga quem eu sou Quem eu sou, quem eu sou, quem eu sou
Sinto querer abrir a boca e dizer palavras tolas, dizer coisas que são horriveis de se sentir e de se dizer, odeio todas elas, odeio essas palavras que me deixam preso.
Quero gritar, falar o que penso, mas nem eu mesmo sei ao certo o que penso.
O que posso fazer? Além de esperar? Além de olhar? Além de confirmar?
Eu posso crescer. Eu posso pensar. Eu posso crescer.
Quando a tarde chegava para alimentar a saudade de dias sem ver a pessoa que o fazia feliz ele chorava. Chorava para vê-la, chorava quando não podia toca-la e se emocionava quando chegava essa hora. Toda terça era o dia dele visitar sua querida irmã. A única pessoa que dava seu devido valor era ela, sem pai, sem mãe, abandonados no mundo. Ele era adotado, ela ainda estava na adoção. Pedia para seus pais, toda semana, para leva-lo ao encontro dela. Explicava ao seus pais, com a esperança que eles poderiam adota-la também. Mas não faziam, e ele não sabia o motivo. E exatamente na 46ª terça em que ele foi visita-la teve a surpresa mais desagradável do mundo. Ela não estava lá, foi adotada. Entrou em desespero, deprimiu-se, rebelou-se, falou com seus pais e eles nada puderam fazer, apenas descobriram que ela fora morar com alguém em um lugar bem longe dali, daquela cidade, aquela cidade aonde ele não queria mais estar. Queria fugir, ir atrás da irmã, o nome da cidade estava em sua cabeça, o nome estava lá. Sem saber exatamente aonde estava e nem para aonde ir, numa noite quente, resolveu fugir para encontrar sua irmã. Tudo que sabia era aonde estava e para aonde precisava ir, mas não sabia como, e nem aonde era aquele lugar, que pelo nome, parecia uma cidade do interior de algum lugar, aonde as pessoas pareciam viver na paz. A primeira coisa que fez foi sair de casa, com uma mochila que tinha um pouco de roupa, que ele considerava necessário, um bolinho de dinheiro, que tinha juntado com a mesada, pacotes de biscoito, um livro e outros aparatos pessoais. Era um garoto de 15 anos atrás da irmã de 9 anos. Aonde ele poderia chegar? Até o fim. O destino era a cidade de Arabutã.
Queria andar mais rápido, não conseguia. Acompanhar seus passos parecia impossível. Estar na mesma sintonia que você era morte certa. A única coisa que eu conseguia fazer era movimentar a cabeça só para responder suas perguntar que eram de agonia pura.
Angústia, raiva, ansiedade, impaciência, minha vontade era falar tudo para você, era te mostrar que não só para você mas como para mim era um momento difícil, mas me segurei, falei séria e não chorei... até... te ver.
Corria, e não chegava a lugar algum. Vi uma luz; era você; um branco reluzente penetrava em seu corpo; um branco que me cegava e que me atraia mais para perto de ti. Até chegar perto demais e perceber que o branco era ilusão; que o branco não passava da escuridão que você escondia de mim; da escuridão que odiava pensar em que um dia ela se revelaria e me mostraria o que eu custei para enxergar.
Nunca imaginei ver você assim, aos prantos, se engasgando com o próprio choro; já tinham me contado como era te ver assim, mas não sabia que era uma cena tão sufocante.
Me assustava a idéia de te deixar; de te abandonar. Parecia um sacrifício, o mais doloroso, o mais sufocante e o único que eu sabia que ia acabar com a minha vida para sempre e que eu nunca mais iria te ver, ver seu sorriso, ver seus olhos, ver sua boca que me fazia transbordar de paixão; e o pior, só de pensar que nunca mais sentiria o seu calor, calor do seu abraço; fui fraca; desisti.
Me encontrei, por fim, ao seu lado, jamais estive daquela maneira, jamais estive tão aflito. Agora que consegui, quase me perdi.
Jamais verei você tão isolada, em sua mente, olhando para mim, um tanto quanto inconveniente.
Verei então o que me espera, o medo da vida como pode ser, o medo da morte quando está para morrer. Não gosto de imaginar você quando estou para te perder.
Solidão é lava que cobre tudo Amargura em minha boca Sorri seus dentes de chumbo Solidão palavra cavada no coração Resignado e mudo No compasso da desilusão Desilusão, desilusão Danço eu dança você Na dança da solidão Caméllia ficou viúva, Joana se apaixonou Maria tentou a morte, por causa do seu amor Meu pai sempre me dizia, meu filho tome cuidado Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado
Quando vem a madrugada, meu pensamento vagueia Corro os dedos na viola, contemplando a lua cheia Apesar de tudo existe, uma fonte de água pura Quem beber daquela água, não terá mais amargura
O tempo afasta as pessoas, mas também junta elas, o tempo ensina, o tempo te faz refletir, o tempo te ajuda, mas te tortura ao modo que o tempo é suficientemente ruim para quem espera uma grande coisa. O tempo cura, às vezes cura o que ele mesmo implantou saudades, decepções, mas o tempo te dá chances. Enquanto o tempo passa, as pessoas crescem, sofrem, mas sofrendo vêem que não precisou sofrer o tempo que estava sofrendo. O tempo é magnífico, o tempo me ajudou. O tempo tende a me ajudar. Vou correr atrás das coisas que eu quero o tempo que for necessário. Meu amigo, meu inimigo, o tempo.
Momento de partida. Momento de permanência. Momento de pobreza. Nosso momento.
Pessoas queridas que só passaram de uma memória desequilibrada. Pessoas desconhecidas enfrentando um inimigo impossível de ver a olho nu. O Homem vendo se voltar contra ele aquilo que criou para fortalecê-lo. Nossa vida.
Olhei para cima, vi um teto branco com pedaços de madeira velha caindo em algumas partes, levantei um pouco a cabeça e logo desisti, estava completamente imóvel, não consegui suportar a dor de tentar levantar os pés, desisti novamente. Estava em um corredor, olhando para o lado só consegui ver uma porta branca com um espaço em cima de vidro para olharmos por ela. Resolvi gritar, mas minha voz não saia. Depois de tanto sufoco, veio alguém até mim, ele estava de branco e dizia várias coisas, mas não entendia nada. Quando pude ouvir novamente, ele chamava meu nome. -Thadeu? -O que aconteceu? -Vai ser difícil você voltar, mas vamos te ajudar. Voltei a não entender mais o que estava se passando, resolvi ignorar e pensei que aquele médico poderia me ajudar. Ele me levou para um sala, aonde várias pessoas olhavam para mim assustadas, uma delas gritou, era uma mulher, ela chorava e corria em minha direcção e falava muitas coisas chorando, só pude ouvir seu choro. Logo em seguida uma garota veio com o rosto pálido, assustada, segurando o choro. -Thadeu, você me reconhece? -Desculpe. Ela começava a chorar, junto com outras pessoas ao fundo. Não sabia quem eram eles, mas eles pareciam ter algum significado forte na minha vida. A única pessoa que reconheci foi um homem idoso que estava sentado no canto de cabeça baixa lamentando, era meu avô. Gritei seu nome, ele olhou para uma das pessoas e depois olhou para mim, tentei estender a mão. Ele, com dificuldade, levantou-se correndo, tentou falar várias coisas e eu só entendia uma palavra que ele nem estava falando. Foi aí que percebi que faltava alguém ali. Estava faltando uma parte, uma parte importante, mas eu não me lembrava, apenas esqueci.
Prestando minhas homenagens a esse talentoso cantor, que foi um marco gigantesco na história da música. E essa é uma das melhores músicas dele. Preste atenção e veja se você consegue associar ao fato de ele só ter aparecido na TV durante 10 anos apenas em escândalos, porque se não fosse minha obssessão por música não saberia hoje em dia que ele tem tanta música boa. Você via mais o que? Clipe do Michael ou Reportagem sobre o Michael? Aos 9 anos só conhecia Thriller e um gurisinho que acusou Michael de abuso. Mais tarde, quando comecei a me interresar por música descobri Beat It, Don't Stop till you get enought, Smooth Criminal, entre outras. Pois é Michael, eles realmente não ligam para a gente.
Luto Eterno
Michael Jackson
1958-2009
"Skin head, dead head Everybody gone bad Situation, aggravation Everybody allegation In the suite, on the news Everybody dog food Bang bang, shot dead Everybody's gone mad All I wanna say is that They don't really care about us All I wanna say is that They don't really care about us Beat me, hate me You can never break me Will me, thrill me You can never kill me Jew me, sue me Everybody do me Kick me, kike me Don't you black or white me All I wanna say is that They don't really care about us All I wanna say is that They don't really care about us
Tell me what has become of my life I have a wife and two children who love me I am the victim of police brutality, now I'm tired of bein' the victim of hate You're rapin' me of my pride Oh, for God's sake I look to heaven to fulfill its prophecy... Set me free
Skin head, dead head Everybody gone bad trepidation, speculation Everybody allegation In the suite, on the news Everybody dog food black man, black male Throw your brother in jail All I wanna say is that They don't really care about us All I wanna say is that They don't really care about us
Tell me what has become of my rights Am I invisible because you ignore me? Your proclamation promised me free liberty, now I'm tired of bein' the victim of shame They're throwing me in a class with a bad name I can't believe this is the land from which I came You know I do really hate to say it The government don't wanna see But if Roosevelt was livin' He wouldn't let this be, no, no
Skin head, dead head Everybody gone bad Situation, speculation Everybody litigation Beat me, bash me You can never trash me Hit me, kick me You can never get me All I wanna say is that They don't really care about us All I wanna say is that They don't really care about us
Some things in life they just don't wanna see But if Martin Luther was livin' He wouldn't let this be Skin head, dead head Everybody gone bad Situation, segregation Everybody allegation In the suite, on the news Everybody dog food Kick me, strike me Don't you wrong or right me All I wanna say is that They don't really care about us All I wanna say is that They don't really care about us All I wanna say is that They don't really care about us All I wanna say is that They don't really care about us All I wanna say is that They don't really care about us All I wanna say is that They don't really care about us"
Tem medo. Voar sobre mistérios imaginados, brutos, pesados como gota de orvalho na folha da árvore. Entregar sua seiva saudável é quase pecado, aquele que diz te ouvir ao som do coração, te vê em cada raio ardente de sol, te deseja em cada dia existente nesse dependente lugar, te diz as simples palavras, porém imaginadas com amor. Você tem medo. Você não quer acreditar que esse passado já se foi. Por que está indo junto com ele? Sua dúvida é cruel, seu amor, incontestável, sua prática é absurda e seus desejos, dispensáveis. Vendo traumatizar a vida em torno do que espera, mas quando alcança jamais se satisfaz. É nele que se encontra o desejo, é nele que se encontra a vontade. Se sente bem quando se aproxima. E eu errado estou seguindo passos e imaginando futuros quase incertos como um tiro na multidão. Um palpitar de emoções, escândalos emocionais. Meus desejos aumentaram, seus desejos não criaram motivos para permanência. Brilhantes olhos que me seguem a noite, junto com você em meus sonhos, acabam encontrando uma verdade. Agora são meus olhos, eles encontram mentiras, dúvidas e arrependimentos indiretos. Retorno a pesquisa para esclarecimento e encontro todo o amor mais belo do mundo somente para uma pessoa. Percebo que estou errado, apenas mais uma vez.
Empty spaces, what are we living for?Abandoned places, I guess we know the score.On and on, does anybody know what we are looking for?Another hero, another mindless crime,Behind the curtain, in the pantomime,Hold the line, does anybody want to take it anymore?The show must go on,The show must go on.Inside my heart is breaking,My makup may be flaking,But my smile still stays on.Whatever happens, I'll leave it all to chance,Another heartache, another failed romance.On and on, does anybody know what we are living for?I guess I'm learning I must be warmer now,I'll soon be turning round the corner now,Outside the dawn is breaking, but inside in the dark I'm aching to be free.The show must go on,The show must go on.Inside my heart is breaking,But my smile still stays on.My soul is painted like the wings of butterflies,Fairy-tales of yesterday will grow and never die,I can fly, my friends.The show must go on,The show must go on.I'll face it with a grin, I'm never giving in, on with show.I'll top the bill I'll overkill I have to find the will to cary on,On with the ... On with the showThe show must go onI'm not sure it's right. If you'll find any mistakes.
Chega a ser extressante falar de coisas ruins e péssimas poeticamente, falar das coisas é legal, dar minha opinião sincera, principalmente quando vem do coração, chega a ser algo profundo, mas na vida coisas boas se escondem, e hoje resolvi procurar por elas em todos os mínimos cantos.
Vou seguir um conselho amigável do meu biscoito da sorte e ser claro como água suja. Segue abaixo o que está no papel, nos papeis no caso, porque comi dois biscoitos da sorte:
Conquiste uma clareza suave através da docilidade, encontrando seu lugar no mundo.
Um pequeno vazamento eventualmente afundará um grande navio.
Não entendi nenhum dos dois, talvez um pouco do segundo, mas não entendi.
Só sei que vou ser claro agora:
Posso pensar em possibilidades de escolha, mas escolher ser feliz é difícil, temos que sentir a felicidade, mas não consigo sentir isso, parece que voltei ao ponto zero, que agora vai tudo acontecer de novo, desde meu nascimento. Tenho que aprender a falar, a andar, a escrever e a ler, tudo de novo. Não entende do que eu falo? Simples! Não parece que as coisas que passaram realmente aconteceram, na verdade parece mais um sonho. As coisas passam, eu esqueço.
Agora por exemplo acabei de escrever uma coisa triste.
Tem coisas na vida que eu acho que são muito interessantes... Eu entrei no ónibus correndo direto de uma ladeira, tinha que ser rápido se não o próximo ónibus sabe Deus quando iria passar, e também já estava atrasado para meu curso de música. Entrei com um visual de maratonista e sentei perto da janela, como sempre faço para matutar enquanto não chego ao meu destino. No caminho eu ia pensando em como os motoristas não se preocupam nada com as ladeiras e vão a 100 por hora, quando de uma freiada brusca eu já sabia que já tinha chegado no plano e ali mais a frente o ónibus parava a frente de um tribunal, que eu com minha pequena, mas grande, experiência de vida, sabia que era o tribunal da justiça do trabalho, e enquanto passageiros naquele ponto estavam subindo eu observava o tribunal. Enquanto no vazio de minha mente confabulava comigo mesmo sobre a expectativa de meus sonhos, um senhor de idade de terno e cheio de pastas na mão sentava ao meu lado e reparava que eu estava com o olhar perdido para o tribunal. "Você sabe o que é isso meu jovem?" A perguntava estava solta e eu demorei a responder, pois fui pego de surpresa com uma pergunta tão inesperada de uma pessoa tão inesperada. "Errrr..." Não deu tempo de responder qualquer coisa e ele já falava. "Esse é o Tribunal de Justiça do Trabalho..." Ele olhou para frente e após alguns segundos voltou a conversar comigo. "Aí dentro o trabalhador que não tem seus direitos processa o patrão." Voltou a olhar para frente e continuou a falar com uma voz cansada. "Quando o patrão não assina a carteira de trabalho, esse tipo de coisa... aí aí, como mudou muito isso tudo..." "Como assim?" Tive a chance de falar algo, mais para ser educado e mostrar que eu estava atento ao que ele dizia. "Ah como era bom andar pelo Rio sem precisar prestar atenção na pessoa que está ao lado com medo de ser roubado." Ele parecia sozinho em seu olhar, como se estivesse falando para ele mesmo. "Sabe rapaz, temos que aproveitar cada momento de nossa vida e o mais importante agora na sua idade é estudar... Na minha época as escolas públicas eram uma maravilha!" Parou, olhou para mim e continuou. "O ensino era muito melhor! E eu peguei a época que quando o professor entrava em sala todos os alunos se levantavam em sinal de respeito e ai de quem desrespeitasse o professor!" Falou explicativo, como se estivesse me dando uma lição de moral, e na verdade estava. Chegava ao meu destino e eu pensava nas palavras dele. "Salto aqui." Falei para não ser grosseiro, mas ele já tinha terminado e estava olhando para frente pensativo. "Tchau meu jovem e..." Demorou um pouco perdendo o olhar por alguns segundos, olhou para mim e sorriu. "Boa sorte!"
"Um dia quero mudar tudo No outro eu morro de rir Um dia tô cheia de vida No outro não sei onde ir Um dia escapo por pouco No outro não sei se vou me livrar Um dia esqueço de tudo No outro não posso deixar de lembrar Um dia você me maltrata No outro me faz muito bem Um dia eu digo a verdade No outro não engano ninguém Um dia parece que tudo Tem tudo prá ser o que eu sempre sonhei No outro dá tudo errado E acabo perdendo o que já ganhei Logo de manhã, bom dia Um dia eu sou diferente No outro sou bem comportada Um dia eu durmo até tarde No outro eu acordo cansada Um dia te beijo gostoso No outro nem vem que eu quero respirar Um dia quero mudar tudo no mundo No outro eu vou devagar Um dia penso no futuro No outro eu deixo prá lá Um dia eu acho a saída No outro eu fico no ar Um dia na vida da gente Um dia sem nada de mais Só sei que eu acordo e gosto da vida Os dias não são nunca iguais!"
Me escondo e não percebo. Me olho e não te vejo... Falo, mas não desejo... Achei escondido dentro de uma caixa um bilhete, um bilhete sorteado. Não era o que eu esperava. Me arrependi, voltei atrás, mas voltar mias... era impossível. Ganhar. Perder. A mesma coisa, o mesmo sentido. E quando volto a sorrir ninguém me vê. Está escuro e a única coisa que brilha são as lágrimas escorrendo em seu rosto. Estou sozinho, deprimido. Quero gritar. Estou sem voz. Quero gritar. Estou dizendo coisas que não escuto, estou querendo coisas que não possuo, estou amando quem não devo. Quero amar. Falta o amor. Quero amar. Não sei porque não aprendo, não quero me viciar. Não quero me viciar. Em você. A face se quebra mostra o que eu não queria ver. Não queria ver. Eu vi. Não queria ver. Estou pensativo, calmo, mas ao mesmo tempo estressado. Ouço batidas, batidas de tambor, o tambor bate, mas um dia irá parar de bater. Durmo de olhos abertos para vigiar a noite. Olho para o espelho quando sinto vontade. Não sinto vontade. Não me vejo. Vejo outra pessoa. Vejo um objeto, um objeto moldado por todos. Mudado por todos. Não queria ser assim, queria ser diferente. Eu sou diferente. Queria mudar tudo. Mudei tudo. Mas não mudei do jeito que queria. Mudei igual. Não mudei. Quando ouço uma música, sinto que estou querendo despertar a alegria. Ela não sai. Ela não quer sair. Queria me sentir bem, queria ser o que não sou. Eu não mudei. Querer é tão fácil, difícil é agir. Desesperado. Estou aflito, sinto insegurança quando estou seguro. Não estou seguro. Tenho medo de olhar para cima, algo pode estar caindo. Algo caiu. Repito as mesmas coisas para mim mesmo, procurando palavras para me expressar, expressar uma coisa que está aqui, mas eu não consigo me expressar. Não dá. Não posso. A impossibilidade das histórias que eu ouço acontecer comigo é mínima, mas perigosa. Pode acontecer. Aconteceu. Tentei falar, me confundi, deixei para lá. Menti.
Agora estou aqui No inicio era só os amigos Agora são os amigos No inicio eu não ligava Agora ligo até demais No inicio eu não sabia Agora eu faço questão de esquecer
Meu passado me persegue E a cada dia que vivo A cada dia que passa Vejo meu passado crescer Não gosto de coisas inacabadas Elas podiam não acabar.
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Obs.: Hoje o meu orkut me mandou isso: Sorte de hoje: Muitas das grandes realizações do mundo foram feitas por homens cansados e desanimados que continuaram trabalhando. Só curiosidade...
Acho que me exaltei um pouco. Peço desculpas mais uma vez, quero dizer que você estava certa. Sim! Você estava certa e agora eu vejo isso. Foi tudo culpa minha! Não vi! Não ouvi! Agora abri o olho! Agora abri a mente! Se você continuar a existir... Prometo nunca mais mentir...
Esse vídeo mostra como a nossa vida deveria ser... um musical alegre! podia acontecer isso todo dia não? seria legal... Isso aconteceu numa estação de trem, veja:
Mas não é só isso, esse outro já é um vídeo famoso, aonde nos mostra que o preconceito é uma... droga, mas é muito bom, emocionante:
"Os outros te vêem como alguém alegre, animado, charmoso, divertido, prático e interessante, alguém que está constantemente no centro de atenções, mas suficientemente bem equilibrado para não deixar isso subir a cabeça. Eles também te vêem como amável, compreensível, alguém que sempre os anima e os ajuda."
Desculpe se chamei Desculpe se reclamei Desculpe se esqueci Não lembrei, não achei, não ouvi, não liguei, desculpe se fui incoveniente. Pensei que fosse sério, talvez daria certo. Não deu. Não dá. Depois disso desculpei, mas não voltou ao normal. Ficou séria, a amizade já não era mais a mesma. A culpa foi minha, não deveria dizer. Não deveria acontecer. Os anos passaram e joguei fora as cartas, mas mesmo não falando está expresso em seu rosto. Somos amigos, amigos afastados, amigos escondidos e se depender de mim voltaremos a ser grandes amigos. Sem esconder e sem mentir. Sem perceber.
"Take a look around, this is what I see Is there anybody else that feels like me, yeah You sweat, you sweat, you bleed, you bleed What you get ain't what you see Up is down and black is white to me
I'm complicated, I get frustrated Right or wrong, love or hate it I'm complicated, you can't sedate it I heard that song but I won't play it It's alright, it's OK, you wouldn't want me any other way Momma, keep on praying cause I ain't changin' I'm complicated, yeah I'm complicated, yeah
I'm smart enough to know what I don't know I'm fool enough to stay when I should go You work, you work, you cry, you cry You watch your whole life pass you by Sometimes you've got to close your eyes to see
I'm complicated, I get frustrated Right or wrong, love or hate it I'm complicated, you can't sedate it Heard that song but I won't play it It's alright, it's OK, you wouldn't want me any other way Momma, keep on praying cause I ain't changin' I'm complicated, yeah I'm complicated, yeah
Is there anybody out there? Just like everybody out there Just one somebody out there, Just like me
I'm complicated, I get frustrated Right or wrong, love or hate it I'm complicated, you can't sedate it I heard that song but I won't play it It's alright, it's okay, you wouldn't want me any other way Momma, keep on praying, cause I ain't changin' I'm complicated, I get frustrated Right or wrong, love or hate it I'm complicated, you can't sedate it Heard that song but I won't play it
Is there anybody out there? Just like everybody out there Just one somebody out there Just like me Is there anybody out there Just like everybody out there Just one somebody out there Just like me I'm complicated"
Algo está me chamando atenção neste momento, não na área visual, mas em algum lugar da minha cabeça mal usada. Quero colocar que não sou realmente eu, não que eu seja falso, ou esteja fingindo, a verdade é que eu me escondo. E agora eu penso no que estaria pensando, na minha mente só vem palavras inesperadas. Nunca penso duas vezes antes de falar, até porque se fizer isso nunca falarei nada. Está errado, mas o que estaria errado neste momento, a ponto de me auto-crucificar por uma coisa que não fiz, ou fiz? O que é passado é passado, não adianta esquecer, mas também não adianta lembrar. Odeio tocar nesse assunto, mas a minha vida não existe sem ele. Ele me chama atenção.
"Existência: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Existência é a qualidade de tudo que é real ou existe, e também a base de todas as outras coisas. Seus campos de estudo são principalmente a Metafísica (enquanto tratado o aspecto amplo do termo) e a Ontologia (do ser enquanto ser). Sartre foi um filósofo conhecido a tratar temas tais qual a existência, o nada e o ser."
Quem é a viola que toca e desola meu coração? Qual é a garota que canta e encanta a minha emoção? Por que não? Proibido é ter uma corrente agarrada a mão, sem saber, sem ter, sem esquecer. Você sabe, mas sabe que não sabe… Por que não saber? Amigos para sempre seremos e irmãos unidos vamos ser. Neto querido eu serei, Pois nenhuma lagrima derramarei. Pois bem, por que não? Por que não? Se soubesse o que penso, o que sinto, mas… por que não? Mas se você quiser saber, eu lhe direi com prazer:
Eu vivia para viver, aonde encontrar sentido quando você está particularmente perdido? Eu vivia para aprender, aonde todos eram melhores sem superações... Eu vivia para crescer, mas a criança ainda vive dentro de mim... Eu vivia para esquecer, coisas que não quero lembrar... Eu vivia para poder, conquistar aquilo que meu coração mandar... Se um dia vivia, não vivo mais... O meu ser é só particularmente só. O meu eu não sou eu a medida que viro pó.
Na maioria das vezes que Jorge abria seu sorriso sincero o mundo se transformava, parecia que tudo ficava mais bonito, mais brilhante. Era, sim, uma pessoa encantadora, mas nesse encanto todo só tinha um pequeno problema: Jorge era paraplégico. Não que isso fosse um problema para ele, mas o fim de um sonho, um sonho que a vida toda depois daquele acidente de carro ele tentou buscar. Jorge era apaixonado por Surfe, mas depois do acidente ainda quando era jovem não pôde mais surfar, agora com setenta anos de idade a única coisa que o incomodava era o fato de não poder mais realizar esse sonho. --- Sinto muito, mas infelizmente é irreversível o seu estado. --- O médico tentou ser a pessoa menos grosseira do mundo. Jorge apagou seu singelo sorriso e, com a ajuda das duas mãos, movimentou a cadeira de rodas para trás, se esquivou do médico e saiu do consultório. "Como poderia ser irreversível?" Pensou. Voltava para casa, movimentando ele mesmo a cadeira de rodas, quando um senhor alto de olhos castanhos escuros e com terno cinza de gravata borboleta o parou. --- O senhor poderia me dar uma informação? --- Claro! --- Voltou a abrir seu sorriso --- Pode falar. --- Bom senhor, eu gostaria de saber se o sonhar deseja concertar isso tudo. --- O homem falava sério e se mostrava convincente. --- Como assim? --- A dúvida começou a persegui-lo. --- O senhor gostaria de fazer uma viagem? --- Um sorriso bobo apareceu na face desse homem. --- Eu não estou entendendo, é um assalto? --- Espantou-se. --- Não senhor, claro que não. --- Soltou um pequeno riso --- Gostaria de voltar no tempo? Jorge riu. --- Claro, só se for agora! --- Ironizou. --- Muito obrigado pela informação. Enquanto o homem saia andando, tomando de volta seu rumo, Jorge balançava e cabeça e ria em tom irónico. "Só maluco!" Enquanto atravessava o sinal para chegar enfim a sua residência, um carro vinha em alta velocidade ao longe, ele chegou perto tão rapidamente que não deu tempo de Jorge notar a presença dele ali. Jorge foi atropelado, jogado de sua cadeira de rodas as longe. Desmaiou.
Ai ai, como a vida é suficientemente difícil até em seus mínimos prazeres, como aproveitar um produto que lhe foi comprado para lhe trazer um mínimo de diversão. Deveras difícil imaginar que para colocar jogos em meu Ipod me trariam tantos problemas... Difícil imaginar que minha simples insignificância não resolveria tais problemas. Desisti, como sempre faço. Nunca fui de me gabar, nunca fui metido, não sou e provavelmente não vou ser.
Todo dia eu faço escolhas e na maioria das vezes eu erro, queria não errar, queria fazer a coisa certa, mas infelizmente eu não acerto. Simples escolhas que ocorrem no dia-a-dia me fazem sair do meu controle emocional, simplesmente saio e lá se vai o que restou da espécie mais rara do meu ser, o meu emocional, a escolta que protegia minha solidão e a guardava só em minha mente vazia e desproporcionada. Sinto não poder me mover mais, porque o abalo que esses escolham causam são tão grandes que ao dar um passo, sinto a diferença.
Vivo em constante pesadelo, tentando transforma-lo em sonho todos os dias se possível, mas não é possível. Quando eu acordo, o abalo que sentia no dia anterior desaparece, junto com o sorriso que me foi imposto antes.
Se puder não quero causar distúrbios em minha missão de mudança. E com o fervor eu digo mais uma vez (e dessa vez é sério): Prometo ser uma pessoa melhor.
Apresentação: O direito de existir é um dever de todos. Repare que direitos e deveres são coisas diferentes, mas precisamos existir, pelo menos ás vezes. A criação desse blog é para fazer existir aquela pessoa que sou e que qualquer um pode ser.
Se existo, eu penso; Se penso, eu concluo; Se concluo, idealizo; Se idealizo, eu preciso me colocar; Se me coloco, eu existo.